quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Novos PARADIGMAS de Gestão


As questões organizacionais nunca foram objecto de tanta divulgação e tanta especulação como nos nossos dias. Se, no período posterior à II Guerra Mundial, a competitividade empresarial assentava em factores de produção fundamentalmente de natureza tangível, na última década do século, em resultado de uma continuada profusão de tecnologias por todos os sectores da actividade económica, os principais factores diferenciadores são essencialmente intangíveis, passando cada vez mais por questões organizacionais e de coordenação entre as entidades envolvidas em complexos processos de cooperação.

As últimas três ou quatro décadas foram particularmente profícuas no aparecimento de novas estratégias de produção e organização. Na origem destas novas lógicas produtivas e organizacionais estão as limitações de um quadro-tipo dominado pela doutrina da administração científica do trabalho (Frederick Taylor) e da estrutura organizacional (Henri Fayol e Max Weber), implementado em larga escala na primeira metade do século, com a preocupação única de se conseguir uma cada vez maior eficiência produtiva.

A segunda metade do século transmite-nos uma ideia clara de mudança, em que a nova lógica dominante é a competição e o desenvolvimento económico das nações industrializadas. De uma época, a dos anos 50/60, em que o ênfase da competitividade se centrava nos custos de produção, passou-se para uma fase em que a saturação do mercado conduziu a uma inflexão para as questões de marketing e, posteriormente, para factores tais como a qualidade e a fiabilidade dos produtos. A década de 90 assistiu a uma nova mudança, de acordo com a qual a vantagem competitiva é marcada pela ideia-chave de resposta rápida às solicitações do mercado (time to market). Assim, emergiram novos conceitos, tais como: supply chain management, lean production, world class manufacturing e agile manufacturing (Jagdev e Browne, 1998) .

Para se manterem competitivas, as empresas tendem a evoluir progressivamente para formas de organização mais globais, com uma especial preocupação no que respeita à maior variabilidade da procura, à proliferação de novas tecnologias (que permitem reduzir substancialmente os tempos de desenvolvimento e produção de novos produtos, cada vez mais complexos), às novas exigências no tempo de resposta às solicitações dos clientes e ao aumento substancial da qualidade.

A continuada proliferação de tecnologias de informação em todos os sectores de actividade económica permitiu a transição de uma competitividade centrada em factores de natureza tangível para uma competitividade em que a ênfase é colocada nas questões organizacionais e de coordenação e cooperação.

Este quadro geral conduziu naturalmente a novos paradigmas organizacionais, caracterizados por uma maior concentração das empresas nas suas competências e actividades principais (core competencies) e pelo estabelecimento de redes de cooperação com entidades externas3, desde fornecedores a clientes, em que as actividades de coordenação e colaboração assumem naturalmente uma enorme importância, conduzindo consequentemente a desafios de grande complexidade.

Esta tendência de desintegração vertical, ou de “desagregação”, de competências, visando uma maior adaptação a um mercado cada vez maior e simultaneamente mais disperso, tem sido objecto de alargada investigação nas últimas duas décadas. A figura 1.8 ilustra a tendência de desagregação vertical, como consequência da globalização da economia e da emergência de novas formas de organização. A teoria económica neoliberal prefere, por isso, a cooperação à competição, quer entre empresas, quer, a um nível mais alargado, entre nações, considerando essa opção mais vantajosa e mais promissora em qualquer cenário económico (Pontrandolfo e Okogbaa, 1999) .

A exploração e a intensificação da cooperação, nomeadamente através de modelos de negócio baseados em redes de empresas, surge como resposta das organizações aos novos fenómenos que promovem e intensificam a competitividade.

Liderança


Nas múltiplas definições para a liderança, é possível encontrar dois elementos comuns em todas elas: por um lado é um fenómeno de grupo e, por outro, envolve um conjunto de influências interpessoais e recíprocas, exercidas num determinado contexto através de um processo de comunicação humana com vista à obtenção de determinados objectivos específicos. As funções de liderança incluem, portanto, todas as actividades de influenciação de pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções executivas.

Um aspecto importante neste conceito é a palavra influência em lugar de imposição. De facto, é possível impor determinadas acções a um subordinado quando se tem poder para tal. Contudo, é impossível impor a motivação com que cada um leva à prática essa mesma acção. É esta motivação que a liderança procura melhorar. Para um líder não é suficiente atingir os objectivos da organização; é necessário que as acções desenvolvidas pelos subordinados sejam executadas por sua livre vontade.

Max De Pree, gestor da norte-americana Herman Miller Inc., faz uma outra abordagem da liderança, colocando a ênfase na liberdade dos subordinados e na serviciência dos líderes. Na verdade, este autor considera a liderança como a arte de “libertar as pessoas para fazerem o que se exige delas de maneira mais eficiente e humana possível”. Max De Pree considera ainda que a primeira responsabilidade de um líder é a definição da realidade e a última é agradecer; entre as duas deverá tornar-se um servidor da organização e dos seus membros - é o contraste entre os conceitos de propriedade e de dependência. Desta forma, a medida de uma boa liderança encontra-se nos seus seguidores: quando estes atingem o seu potencial, alcançam os resultados pretendidos e estão motivados, é sinal de uma boa liderança.

Conceito de Gestão


Embora não seja possível encontrar uma definição universalmente aceite para o conceito de gestão e, por outro lado, apesar deste ter evoluído muito ao longo do último século, existe algum consenso relativamente a que este deva incluir obrigatoriamente um conjunto de tarefas que procuram garantir a afectação eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização, afim de serem atingidos os objectivos pré-determinados.

Por outras palavras, cabe à gestão a optimização do funcionamento das organizações através da tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e tratamento de dados e informação relevante e, por essa via, contribuir para o seu desenvolvimento e para a satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores e proprietários e para a satisfação de necessidades da sociedade em geral ou de um grupo em particular.

Sendo o gestor alguém pertencente à organização e a quem compete a execução das tarefas confiadas à gestão, torna-se agora mais fácil encontrar um conceito que o identifique.

Segundo o conceito clássico, desenvolvido por Henri Fayol, o gestor é definido pelas suas funções no interior da organização: é a pessoa a quem compete a interpretação dos objectivos propostos pela organização e actuar, através do planeamento, da organização, da liderança ou direcção e do controlo, afim de atingir os referidos objectivos. Daqui se conclui que o gestor é alguém que desenvolve os planos estratégicos e operacionais que julga mais eficazes para atingir os objectivos propostos, concebe as estruturas e estabelece as regras, políticas e procedimentos mais adequados aos planos desenvolvidos e, por fim, implementa e coordena a execução dos planos através de um determinado tipo de comando (ou liderança) e de controlo.

Macroeconomia


Macroeconomia é uma das divisões da ciência economica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo. A macroeconomia é um dos dois pilares do estudo da economia, sendo o outro a microeconomia. Os estudos macroeconômicos tiveram seu início a partir da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, sendo a primeira grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda do economista britânico John Maynard Keynes.
A macroeconomia concentra-se no estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconômicos) da economia no que concerne principalmente à produção, à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os objetivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da produção e consumo, o pleno emprego, a estabilidade de preços, o controle inflacionário e uma balança comercial favorável.
Um conceito fundamental à macroeconomia é o de sistema econômico, ou seja, uma organização que envolva recursos produtivos.
A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços.
• Mercado de Trabalho: admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.
• Mercado Monetário: analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros.
• Mercado de Títulos: analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e dificitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda.
• Mercado de Divisas: depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
Principais conceitos:

Balança de pagamentos
Taxa de câmbio
Banco central
Inflação
Moeda
Poder de compra
Política monetária
Produto interno bruto
Política fiscal

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Break-Even-Point


Ponto de equilíbrio, do inglês break-even-point, é a denominação dada ao estudo, nas empresas, principalmente na área da contabilidade, onde o total das receitas é igual ao total das despesas. Neste ponto o resultado, ou lucro final, é igual a zero. Há uma quantidade razoável de estudos que demonstram como efetuar o cálculo. Para tanto, é necessário, num primeiro momento, conhecer os fundamentos básicos de classificação dos custos e despesas.

Ao departamentalizarmos as despesas poderemos chamá-las de despesas comerciais, despesas de produção, despesas administrativas. Como o próprio nome indica, despesas comerciais são aquelas que foram necessárias para manter o departamento comercial, incluindo nestas todas as espécies de despesas, como, pessoal, encargos sociais, despesas com propaganda e publicidade, comissões sobre vendas, etc. A classificação das despesas em função do volume de atividades de uma empresa ou entidade, são ordenadas por despesas fixas e variáveis. Despesas fixas são aquelas que existem,independentemente da entidade ou empresa estar funcionando ou não. Assim, por exemplo, mesmo que o volume de produção de uma indústria seja igual a zero, ainda assim haverá despesas ou custos com aluguel do prédio. Por outro lado determinadas despesas somente ocorrerão se houver nível de atividade, como por exemplo, uma comissão sobre vendas. Ela só existe se houver a venda, isto é, a atividade de venda. Sendo assim, é de suma importância, dentro de uma entidade ou empresa, a separação das despesas FIXAS e VARIÁVEIS.

Q = \frac{CF}{ (P-CV_{me}) }

Em que:

  • Q: total de produtos produzidos(vendidos);
  • CF: custo fixo da produção;
  • P: preço do produto vendido;
  • custo variável médio CV_{me} = \frac{CV}{Q}.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Toastmasters International


From a humble beginning in 1924 at the YMCA in Santa Ana, California, Toastmasters International has grown to become a world leader in helping people become more competent and comfortable in front of an audience. The nonprofit organization now has nearly 250,000 members in more than 12,500 clubs in 106 countries, offering a proven – and enjoyable! – way to practice and hone communication and leadership skills.

Most Toastmasters meetings are comprised of approximately 20 people who meet weekly for an hour or two. Participants practice and learn skills by filling a meeting role, ranging from giving a prepared speech or an impromptu one to serving as timer, evaluator or grammarian.

There is no instructor; instead, each speech and meeting is critiqued by a member in a positive manner, focusing on what was done right and what could be improved.

Ser Feliz!!!


01 – Seja ético.
A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos.
Pisar os outros para subir desperta o desejo de vingança.

02 – Estude sempre e muito.
A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

03 – Acredite sempre no amor.
Não fomos feitos para a solidão.
Se você está a sofrer por amor, está com a pessoa errada ou o amor está a prejudica-lo.
Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

04 – Seja grato(a) a quem participa nas suas conquistas.
O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe.
Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

05 – Eleve suas expectativas.
Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer.
Os perdedores dizem: ‘isso não é para mim’.
Os vencedores pensam em como realizar o objectivo.

06 – Curta muito a sua companhia.
Casamento dá certo para quem não é dependente.

07 – Tenha metas claras.
A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas, amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras ao sucesso, etc.
Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

08 – Cuide bem do seu corpo.
Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável.
Seu corpo é seu templo.
Gostar de si deixa as portas abertas para os outros gostarem também.

09 – Declare o seu amor.
Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor).
Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.



10 – Amplie os seus relacionamentos profissionais.
Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão.
Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11 – Seja simples.
Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.

12 – Não imite o modelo masculino do sucesso.
Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos..
O preço tem sido alto: enfartes e suicídios.
Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas connosco. Preserve a sensibilidade feminina – é mais natural e mais criativa.

13 – Tenha um orientador.
Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer.
Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

14 – Liberte-se do vício da preocupação.
Viver tenso e stressado está na moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Ridículo… Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.

15 – O amor é um jogo cooperativo.
Se vocês estão juntos é para jogar na mesma equipa.

16 – Tenha amigos vencedores.
Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.

17 – Diga adeus a quem não o(a) merece.
Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar a sua vida.
Não perca tempo com quem não merece. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe… e deixe o espaço livre para um novo amor.

18 – Resolva!
A mulher/homem do milénio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários.

19 – Aceite o ritmo do amor.
Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão.
Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20 – Celebre as vitórias.
Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas.
Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21 – Perdoe!
Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todos as pessoas erram, você também.

22 – Arrisque!
O amor não é para covardes.
Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir.
E o único risco será o de engordar.

23 – Tenha uma vida espiritual.
Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer.
Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma.
Oração e meditação são fontes de inspiração.

24 – Muita paz, harmonia e amor…
Sempre!
A MELHOR MANEIRA DE MELHORAR O PADRÃO DE VIDA, É MELHORAR O PADRÃO DO PENSAMENTO…


Power by: Roberto Shinyashiki