domingo, 23 de janeiro de 2011

O que é a analise TCO?




TCO (Total Cost of Ownership) ou custo total da posse, é uma estimativa financeira projectada para consumidores e gestores de empresas para avaliar os custos directos e indirectos de um compra.

Estes custos estão relacionados com a compra de softwares e hardwares, além do gasto inerente de tais produtos para mantê-los em funcionamento, ou seja, os gastos para que se continue proprietário daquilo que foi adquirido.

Uma avaliação de TCO oferece idealmente uma indicação final que reflecte não somente o custo de compra mas de todos os aspectos no uso mais adicional e na manutenção do equipamento, do dispositivo, ou do sistema considerado.

Isto inclui os custos do pessoal da Manutenção, Gestão, os usuários do sistema, os custos associados com a falha (planeada ou não), incidentes diminutivos do desempenho, custos de quebras de segurança (e custos por perda de reputação e recuperação), custos de preparação para o desastre e recuperação, espaço, electricidade, despesas do desenvolvimento, infra-estrutura e despesas de teste, garantia de qualidade, crescimento incremental, e custo de desactivação do equipamento.

Consequentemente TCO é consultado às vezes como ao custo de operação total.

TCO fornece uma base do custo determinando o valor económico desse investimento.

O TCO é normalmente utilizado em avaliações de equipamentos de hardware, equipamentos médicos e uma ampla gama de itens que apresentam alto custo de capital.

Deve-se observar que o TCO é mais do que o preço de aquisição de um produto.

E normalmente representa muitas vezes mais este valor inicial.

O custo total de propriedade de um computador, por exemplo, pode ser de 3 a 10 vezes maior do que seu custo de aquisição.

Apenas determinar o objecto de análise sobre o qual se pretende calcular o TCO não é suficiente para se estabelecer os limites de sua análise.

É preciso definir e comunicar quais são os custos pertencentes à análise e o porque de suas necessidades.

A estimativa de um TCO considera apenas o lado “custo” de uma determinada análise de custo/benefício de um produto.

Ela não relaciona os benefícios financeiros derivados como aumento em vendas, aumento do volume de negócios, ampliação da competitividade, dentre outros.

Isto restringe em certo termo a utilização do TCO como métrica única por dois motivos:

• Somente a análise do TCO não provê as bases necessárias para a estimativa do retorno sobre o investimento e nem métricas financeiras como tempo de retorno;

• A análise do TCO sozinha é um critério de decisão único suficiente apenas quando todas as acções possíveis diferirem apenas no que diz respeito a seus custos. Além disto, elas devem possuir também os mesmos impactos positivos na operação ou performance dos negócios.

Os custos de propriedades apresentados ao final de uma análise são custos totais e não custos incrementais e possuem significados facilmente compreendidos do ponto de vista do orçamento.


www.carlosmartins.eu

Sem comentários:

Enviar um comentário