sábado, 30 de janeiro de 2010

A Microeconomia













A Microeconomia é definida como um problema de alocação de recursos escassos em relação a uma série possível de fins. Os desdobramentos lógicos desse problema levam ao estudo do comportamento económico individual de consumidores, e firmas bem como a distribuição da produção e rendimento entre eles. A Microeconomia é considerada a base da moderna teoria económica, estudando suas relações fundamentais.

As famílias são consideradas fornecedores de trabalho e capital, e demandantes de bens de consumo. As firmas são consideradas demandantes de trabalho e factores de produção e fornecedoras de produtos.

Os consumidores maximizam a utilidade a partir de um orçamento determinado. As firmas maximizam lucro a partir de custos e receitas possíveis.

A microeconomia procura analisar o mercado e outros tipos de mecanismos que estabelecem preços relativos entre os produtos e serviços, alocando de modos alternativos os recursos dos quais dispõe determinados indivíduos organizados numa sociedade.

A microeconomia preocupa-se em explicar como é gerado o preço dos produtos finais e dos fatores de produção num equilíbrio, geralmente perfeitamente competitivo. Divide-se em:

Teoria do Consumidor: Estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de demanda.

Teoria da Firma: Estuda a estrutura económica de organizações cujo objectivo é maximizar lucros. Organizações que para isso compram factores de produção e vendem o produto desses factores de produção para os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto monopolisticas. A partir dessa teoria se determina a curva de oferta.

Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação de factores adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado. Estuda as relações entre as variações dos factores de produção e suas consequências no produto final. Determina as curvas de custo, que são utilizadas pelas firmas para determinar o volume óptimo de oferta.

A Microeconomia explica também as práticas de mercado, sendo estas divididas em: Monopólio, Monopsonio, Oligopólio, Oligopsonio, Concorrência Perfeita e Concorrência Monopolística.

IDC Identifica 10 Principais Tendências do Mercado Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação em 2010















A IDC acaba de publicar um relatório local inédito sobre “As 10 Principais Tendências para o Mercado Ibérico de TIC em 2010”. As previsões que abaixo listamos de forma muito sintetizada, representam uma perspectiva portuguesa enquadrada num contexto ibérico. Esta realidade é profundamente moldada pela evolução global de um mercado fundamentalmente mundial potenciado ou inibido por factores locais, mas em que as tendências de mercado serão mais influenciadas pela procura do que pela oferta. Assim:

1 - O mercado português de Tecnologias de Informação e Comunicações só irá começar a recuperar os anteriores níveis de investimento no final de 2010.
2 - O crescimento estará concentrado em alguns mercados e segmentos chave. Na análise por mercado vertical, a saúde, serviços públicos, energia e telecomunicações terão um desempenho acima da média. Por tecnologias, as soluções associadas à segurança, comunicações unificadas e mobilidade irão crescer, enquanto as ferramentas de desenvolvimento e de infra-estrutura física como os servidores e o armazenamento físico terão um pior desempenho.
3 - A crise é o catalisador da evolução do papel do Chief Information Officer (CIO), da visão do Chief Executive Officer (CEO) e dos processos de compra de TIC.
4 - Os mercados baseados na Internet, para crescerem, têm que estar, mais do que nunca, alinhados com as preferências dos utilizadores.
5 - Transformação da indústria das TIC no sentido da oferta de soluções completas.
6 - Nas telecomunicações, as operadoras vão procurar oportunidades em novos serviços para compensar as quebras nos serviços tradicionais.
7 - O mercado de segurança será impulsionado pelas ameaças, vulnerabilidades e regulamentação.
8 – O crescimento na adopção dos serviços Cloud. Embora o grau de adopção varie com o tipo de serviço, a IDC prevê o crescimento de todos os segmentos.
9 - Transformação do mercado de aplicações empresariais em 2010, com o ocaso dos fornecedores locais e a ascensão de novos modelos de entrega e licenciamento.
10 - O outsourcing continuará a ser o líder dos Serviços de TI em 2010 impulsionado pela necessidad de redução de custos.


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domingo, 24 de janeiro de 2010

Os Custos Invisíveis das actividades relacionadas com a gestão da Informação










Análise IDC Sublinha “Custos Invisíveis” da Gestão da Informação

Os Custos Invisíveis das actividades relacionadas com a gestão da Informação, estão baseados numa sequência multi-anual de entrevistas com profissionais da área, o estudo procura estimar o tempo e recursos gastos com a gestão de informação, com o objectivo de determinar o ROI derivado da aquisição de aplicações nestas áreas.

O estudo revelou que o correio electrónico é, de longe, a actividade relativa à informação que mais tempo consome, seguida pelas tarefas relativas a pesquisa. As actividades que requerem colaboração com outros funcionários (comunicação e colaboração com equipas ou departamentos e direcção de projectos, por exemplo) vêm depois, seguidas pela criação e publicação de informação.

O correio electrónico consome uma média de 13 horas semanais por empregado, o que não surpreende, dado que é ele o principal veículo de colaboração e troca de informação, seja no interior ou para o exterior da organização. O correio está frequentemente entrelaçado com o fluxo de documentos, as vendas, o planeamento e outros processos de negócio. Assumindo o salário médio anual de 75.000 dólares, calculamos como sendo de 20.990 dólares o custo associado ao correio electrónico. Mas, atenção, o correio não é mais o único veículo de comunicação: as redes sociais, as mensagens instantâneas desfrutam de uma importância crescente.

Como este estudo demonstrou, os custos das actividades em informação são, para a organização, tão mais elevados quanto maior é a desorganização e a falta de automatização. Os nossos estudos mostram que o melhor e mais produtivo investimento em informação é o realizado em acesso, gestão e ferramentas colaborativas, as quais se pagam a si próprias, a maior parte das vezes numa questão de meses. Quando o trabalho em informação é automatizado, as organizações não só se tornam mais eficientes como o seu relacionamento com clientes, parceiros e fornecedores melhora incomensuravelmente. Aliás, é esse, de longe, o mais valioso efeito da simplificação e automatização das actividades em informação.


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Racionalização de Custos Impulsiona Crescimento de Outsourcing de TI














A IDC prevê que o mercado nacional de Serviços de TI cresça a uma taxa média anual de 5,1% entre 2008 e 2012, de acordo com o estudo “Outsourcing de TI & BPO: Sondagem e Previsões, 2007 – 2012”.

Neste contexto, o Outsourcing de TI representa cerca de um quinto da globalidade dos Serviços de TI, e é de todos os segmentos o que mais cresce, sendo expectável que o faça a um nível de cerca de 6,3% até 2012.

Actualmente, o Mercado de Outsourcing de TI em Portugal está dividido entre Outsourcing de Sistemas de Informação (56%); Serviços de Rede e Desktop (18%); Gestão de Aplicações (12%); Hosting de Infraestruturas (12%); e Gestão de Aplicações Hosted (2%). Este “mix” não terá grandes alterações relativas até 2012.

O estudo “Outsourcing de TI & BPO: Sondagem e Previsões, 2007 – 2012” está baseado numa sondagem realizada junto de 173 empresas numa amostra representativa das 2000 maiores organizações portuguesas, incluindo o sector financeiro e a administração pública. Entre as tendências reveladas pelo estudo, destacamos: abrandamento das taxas de crescimento da actividade, num mercado com índices crescentes de maturidade; Redução da dimensão dos contratos de outsourcing, resultado de índices crescentes de exigência; Emergência dos fornecedores indianos de serviços, com uma oferta crescentemente sofisticada; e especialização vertical dos fornecedores em função da competência e do histórico de projectos.

De acordo com as análises IDC, o Outsourcing de TI será crescentemente visto pelas organizações como um "enabler" para a transformação dos seus negócios, obrigando os fornecedores a focarem a sua oferta ao nível da capacidade de inovação e associação a práticas sofisticadas de Business Process Outsourcing.


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domingo, 17 de janeiro de 2010

Classificação dos bens






















CORPÓREOS: (são coisas que tem existência material, as coisas que podem ser tocadas: um carro, uma casa). Em suma, são o objecto do direito; ou INCORPÓREOS de existência abstracta (produção artística ou intelectual) Ou Seja, não tem coisa tangível e são relativos aos direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto ou contra outra pessoa, apresentando valor económico, tais como: os direitos reais, obrigacionais, autorais.
Móvel: podem ser removidos ou transportados de um lugar para outro, por força própria ou estranha, sem sua destruição, alteração de sua essência, fim para o qual se destina.; ou imóvel não podem ser removidos ou transportados de um lugar para outro sem sua destruição, alteração de sua essência, fim para o qual se destina.
Consumível: são bens móveis cujo uso importa na destruição imediata da própria coisa; ou inconsumível proporcionam reiterados usos, permitindo que se retire toda sua utilidade, sem atingir sua integridade (ex.: casa, carro, roupas etc.)
fungível podem ser substituídos por outros do mesmo género, qualidade e quantidade (ex.: saco de arroz, carro etc.); ou infungível não pode se substituído por outros do mesmo género, qualidade e quantidade (ex.: imóveis, quadro de pintor famoso)
singular são os que, embora reunidos, consideram per si, independente dos demais. (ex.: um livro, um selo); ou colectivo (ou universal) são as coisas que se encerram agregadas em um todo (ex.: biblioteca, colecção de selos)
divisível Podem ser partidos em porções reais e distintas, formando cada qual um todo perfeito, ou seja, permanece suas funções, sem desvalorização considerável. ex.: saca de milho; ou indivisível (se fraccionados, perdem sua substância: exemplo, uma máquina).


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Glossário de Fiscalidade




















Acordo de Dupla Tributação - Acordo celebrado entre Portugal e outros países mediante o qual são estabelecidas as regras para definir qual o país que tributa certo tipo de rendimentos.


Activo imobilizado corpóreo - Bens tangíveis, móveis ou imóveis, os quais estão registados no imobilizado de uma empresa, com carácter de permanência superior a um ano e são por aquela utilizados na sua actividade operacional.


Activo imobilizado incorpóreo - Integra os bens intangíveis que estão registados no imobilizado de uma empresa.


Amortização ou reintegração - Operação mediante a qual a sociedade registará como custo contabilístico e ao longo de um determinado número de exercícios, o valor de aquisição de certo bem do activo imobilizado, corpóreo ou incorpóreo.


Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados - Documento onde a sociedade evidencia e dá a conhecer os dados contidos no balanço e na demonstração dos resultados, de modo a permitir uma sua análise mais profunda.


Balanço - Mapa que representa o património, por composição e valor, da sociedade ou do empresário em nome individual.


Benefícios fiscais - Mecanismos geradores de poupança legalmente atribuídos a certo tipo de rendimentos ou entidades.


Categoria de rendimentos - Designação dada pelo Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares a certo grupo de rendimentos que têm uma origem específica.


Colecta - Valor que resulta da aplicação da taxa de imposto sobre o rendimento à matéria ou rendimento colectável de um sujeito passivo desse imposto.


Crédito de imposto - Medida destinada a combater ou atenuar a dupla tributação ou a minorar a carga tributária que incide sobre determinados rendimentos mediante a dedução, limitada, do valor do imposto que anteriormente tributou os mesmos rendimentos.


Custo fiscal - Custo “contabilístico” que é aceite como tal para efeitos do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, não devendo, em consequência, ser acrescido ao resultado líquido contabilístico do exercício, para efeitos da determinação do lucro tributável.


Custo não aceite fiscalmente - Custo “contabilístico” não aceite como tal em termos fiscais e que, em consequência, terá de ser acrescido ao resultado líquido contabilístico do exercício da sociedade.


Demonstração dos Resultados Líquidos - Mapa onde se faz a representação dinâmica da evolução do património da sociedade.


Demonstrações financeiras - Designação dada ao conjunto formado pelo balanço, demonstração dos resultados líquidos e anexo.


Demonstrações financeiras consolidadas - Balanço, demonstração dos resultados e anexo consolidados, ou seja, a informação do conjunto das empresas é apresentada como se de uma única empresa se tratasse.


Despesas de representação - Todas as despesas com recepções, refeições, viagens e passeios oferecidas a clientes, fornecedores ou a quaisquer outras pessoas ou entidades.


Diário - Livro onde a sociedade regista cronologicamente as operações relativas ao seu negócio.


Entidades residentes - Todas as pessoas singulares ou colectivas cuja sede ou domicílio fiscal se localiza no território português.


Estabelecimento estável - Qualquer instalação fixa ou representação permanente através da qual é exercida uma actividade comercial, industrial ou agrícola no território nacional.


Exercício fiscal - Período de tributação de imposto que, regra geral, coincide com o ano civil.


Exigibilidade do imposto - Momento a partir do qual o imposto que incide sobre certo tipo de rendimento deve ser cobrado.


IVA dedutível - Imposto que o adquirente de um bem ou serviço pagou por força dessa aquisição, o qual pode ser deduzido, salvo excepções consagradas no Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.


IVA liquidado - Imposto incidente sobre o bem transmitido ou serviço prestado, o qual deverá ser cobrado pelo vendedor ou prestador de serviços ao adquirente do bem ou do serviço.


Livro de balanço - Livro onde é transcrita, pela sociedade, a sua situação patrimonial num determinado momento.


Livro de inventário - Livro onde é transcrita a lista dos elementos patrimoniais e o valor que uma sociedade possui num determinado momento.

Lucro tributável - Montante sujeito a tributação, apurado em consequência de diversas adições e subtracções de certos rendimentos ou custos contabilísticos, ao resultado líquido do exercício de uma sociedade.

Mais-valias fiscais - Ganhos obtidos com a venda de elementos do activo imobilizado, corrigidos da desvalorização monetária.


Matéria colectável - Valor determinado após a dedução ao lucro tributável de certos rendimentos ou despesas e dos prejuízos reportáveis disponíveis.


Matriz - Registo do qual constam, entre outras informações, a caracterização dos prédios, a identidade dos proprietários e o valor tributável dos prédios.


Menos-valias fiscais - Perdas sofridas com a venda de elementos do activo imobilizado, corrigidos da desvalorização monetária.


Pagamento por conta - Pagamento a efectuar no próprio ano de obtenção dos rendimentos, o qual poderá ser tripartido e se destina a antecipar o pagamento do imposto sobre o rendimento respectivo, que caso contrário seria totalmente pago apenas no exercício seguinte ao da obtenção dos rendimentos.


Princípio da especialização dos exercícios - Princípio geral por força do qual os proveitos e os custos de um período devem ser registados contabilisticamente no exercício a que dizem respeito, independentemente do momento em que são pagos ou recebidos.


Princípios contabilísticos - Regras estabelecidas no Plano Oficial de Contabilidade, às quais a sociedade deve obedecer aquando do registo contabilístico de todas as componentes positivas e negativas que influenciam o seu resultado líquido do exercício e balanço.


Provisão - Fundo destinado a fazer face a prejuízos esperados, mas cujo valor ainda não se conhece com exactidão.


Quotas degressivas - Sistema de amortização e reintegração acelerada de bens do activo imobilizado corpóreo.


Razão - Livro onde a sociedade regista, a débito e a crédito, em relação a cada uma das contas, todas as operações do Diário, de modo a dar a conhecer o estado e a situação de qualquer uma das contas.


Realizações de utilidade social - Contribuições efectuadas pela sociedade com o objectivo de beneficiar, indirecta e indiscriminadamente, os seus trabalhadores e respectivos familiares.


Reintegração - O mesmo que amortização.


Reinvestimento - Mecanismo por meio do qual a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias fiscais obtidas com a venda do activo imobilizado corpóreo e financeiro pode ser excluída de tributação mediante a aplicação da totalidade do valor de realização inerente à alienação na aquisição de determinados bens do activo imobilizado.


Relatório de gestão consolidado - Documento elaborado pelo órgão de administração da sociedade dominante que, por intermédio da informação que deve obrigatoriamente abordar, transmite uma exposição fiel e clara sobre a evolução dos negócios, reflectindo a realidade subjacente ao conjunto das empresas abrangidas pela consolidação.


Rendimento colectável - Valor apurado após a dedução ao rendimento líquido total de uma pessoa singular, de determinadas despesas.


Rendimento total líquido - Rendimento de natureza global obtido por uma pessoa singular após terem sido efectuadas as deduções específicas de cada umas das categorias de rendimentos aplicáveis.


Rendimentos de trabalho dependente - São todos os rendimentos provenientes de trabalho por conta de outrem, prestado ao abrigo de um contrato individual de trabalho ou de figuras equiparadas.


Rendimentos de trabalho independente - Rendimentos provenientes de trabalho não prestado ao abrigo de contrato de trabalho por conta de outrem ou equiparado.


Resultado líquido contabilístico do exercício - Diferença entre todos os proveitos obtidos pela sociedade e todos os custos por ela suportados, durante um determinado exercício económico.


Retenção na fonte - Operação realizada pela entidade devedora de rendimentos mediante a qual é retido imposto no acto do pagamento dos rendimentos, mediante a aplicação de taxas especiais, sendo aqueles rendimentos pagos pelo seu valor líquido, ou seja, subtraídos do valor de imposto retido.


Sujeição a imposto - Conceito que reflecte a incidência de imposto sobre determinada realidade económica ou pessoal.


Sujeito passivo - Entidade relativamente à qual se verificam os pressupostos inerentes às regras de incidência do imposto.


Taxa liberatória - Designação dada às taxas de retenção na fonte, em sede de imposto sobre o rendimento, que liberam totalmente alguns rendimentos de qualquer outra tributação do imposto em causa.


Variações patrimoniais negativas - Alterações de natureza negativa, verificadas no património de uma sociedade, as quais não estão reflectidas contabilisticamente no resultado líquido contabilístico do exercício.


Variações patrimoniais positivas - Alterações de natureza positiva, verificadas no património de uma sociedade, as quais não estão reflectidas contabilisticamente no resultado líquido contabilístico do exercício.


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Termos de Comércio Internacional























A expressão “Incoterms” corresponde ao nome pelo qual se designam as regras oficiais da CCI (Câmara de Comércio Internacional / International Chamber of Commerce – site – www.iccwbo.org) para a interpretação de termos comerciais utilizados nos contratos sobre transacções internacionais.

Foram criados com o objectivo de facilitar o comércio internacional, através da uniformização das regras internacionais para a interpretação dos termos e expressões comerciais mais frequentemente utilizados, tendo a grande vantagem de reduzir os riscos de litígios emergentes de eventuais interpretações contraditórias neste âmbito.

Assim, o conjunto de siglas, de três letras cada, aprovadas pela CCI e designadas de “Incoterms” (Termos Internacionais de Comércio) são os termos utilizados nas trocas comerciais, através dos quais se define, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, desde que exista acordo entre as partes para a sua utilização.

Um bom domínio dos “Incoterms” é indispensável nas operações de comércio internacional, sobretudo no que concerne aos custos com a actividade exportadora.

Estas regras imparciais, objectivas e de carácter uniformizador que constituem a base dos negócios internacionais, são válidas apenas no âmbito das relações contratuais (contrato de compra e venda) estabelecidas entre exportadores e importadores, não produzindo efeitos em relação às demais partes envolvidas (despachantes, seguradoras, transportadores, etc.).

Criado pela CCI em 1936, este modelo contratual, internacionalmente aceite, tem vindo a ser regularmente actualizado no que concerne às regras internacionais para interpretação dos termos comerciais, com o objectivo de acompanhar as práticas comerciais actuais a nível internacional. A última actualização destas condições standard que se reportam à entrega, ao transporte e ao risco associado à venda de mercadorias no âmbito das transacções internacionais é de 2000 e teve em conta a recente expansão das zonas francas, o aumento da utilização de comunicações electrónicas nas transacções comerciais e as transformações ocorridas nas práticas de transporte.


Os “Incoterms” e os Contratos de Compra e Venda Internacionais

O âmbito de aplicação dos “Incoterms” é restrito aos direitos e obrigações das partes nos contratos de compra e venda no que respeita à entrega das mercadorias vendidas (bens “corpóreos”), não se aplicando aos “incorpóreos”. Também não se substitui a outros contratos específicos (de transporte, de seguro, de financiamento), tendo, no entanto, reflexos nos mesmos, se as entidades contratantes acordarem sobre a utilização de um determinado “Incoterm”.

De facto e não obstante a importância dos “Incoterms” para a execução de contratos de compra e venda internacionais, os mesmos não são exaustivos, ou seja, não contemplam muitas das obrigações e problemas jurídicos que podem surgir, designadamente no que respeita à transferência da propriedade e outros direitos reais, incumprimentos contratuais e suas consequências, exclusão da responsabilidade em certas situações, etc. O tratamento destes aspectos exige a inclusão de outras cláusulas nos contratos. Os “Incoterms” sempre se destinaram a ser utilizados nos casos em que as mercadorias são vendidas para serem entregues para além das fronteiras nacionais, daí serem termos de comércio internacionais.

A inclusão dos “Incoterms” em contratos de compra e venda deve mencionar expressamente a versão actual dos mesmos, sob pena de poderem resultar litígios quanto à vontade das partes no que respeita às várias versões existentes. Se as partes quiserem utilizar os “Incoterms 2000” deverão especificar no contrato que o mesmo se rege pelos “Incoterms 2000”.


Aplicação dos “Incoterms 2000”

Os “Incoterms” não são de aplicação obrigatória e sim facultativa, dependendo a sua utilização da manifestação da vontade e acordo entre as partes contratantes. No entanto, frequentemente, o sucesso dos negócios internacionais depende da prévia definição, tão clara e precisa quanto possível, dos diversos deveres e obrigações que impendem sobre cada uma das partes no âmbito dos contratos (ex. saber quem é responsável pelo desalfandegamento das mercadorias na exportação/importação; pela embalagem das mercadorias; por conta de quem correm os custos do transporte; do seguro e do frete; qual o momento em que as mercadorias passam a ser da responsabilidade do comprador; quem é responsável pela perda, extravio, ou defeito dos bens, etc.).

Por outro lado, a utilização dos vários “Incoterms” não é estanque, sendo possível o recurso a vários ou até, a criação de um novo através da junção das características de vários, desde que haja acordo entre as partes e tal procedimento esteja devidamente estipulado nos documentos que titulam a operação de comércio.


Grandes Categorias dos “Incoterms” e Respectivos Termos

A actual versão dos “Incoterms” (2000) é composta por 13 “Incoterms”, agrupados por maior facilidade de compreensão em 4 categorias:
Grupo E – Partida – o vendedor só tem a responsabilidade de colocar as mercadorias ao dispor do comprador nas suas próprias instalações:
EXW – Na Fábrica (… lugar designado).
Grupo F – Transporte principal por pagar – o vendedor assume a responsabilidade de entregar as mercadorias a um transportador designado pelo comprador:
FCA – Franco Transportador (… lugar designado).
FAS – Franco ao Lado do Navio (… porto de embarque designado).
FOB – Franco a Bordo (… porto de embarque designado).
Grupo C – Transporte principal pago – o vendedor tem a obrigação de contratar o transporte, mas sem assumir os riscos de perda ou dano da mercadoria, nem encargos adicionais devidos a ocorrências supervenientes ao embarque ou à expedição:
CFR – Custo e Frete (… porto de destino designado).
CIF – Custo, Seguro e Frete (… porto de destino designado).
CPT – Porte Pago Até (… lugar de destino designado).
CIP – Porte e Seguro Pagos Até (… lugar de destino designado).
Grupo D – Chegada – o vendedor tem de suportar todos os custos e riscos necessários para que a mercadoria chegue ao lugar de destino:
DAF – Entregue na Fronteira (… lugar designado).
DES – Entregue no Navio (… porto de destino designado).
DEQ – Entregue no Cais (… porto de destino designado).
DDU – Entregue Sem Direitos Pagos (… lugar de destino designado).
DDP – Entregue Com Direitos Pagos (… lugar de destino designado).
O termo “E” é o que exprime a menor obrigação para o vendedor que apenas tem que colocar as mercadorias à disposição do comprador no local acordado, normalmente as instalações do vendedor e o termo “D” é o que traduz a maior responsabilidade possível para o vendedor, na medida em que este se responsabiliza pela chegada das mercadorias ao lugar ou local de destino acordado, na fronteira ou no território do país de importação, correndo por sua conta, os riscos e custos inerentes ao encaminhamento das mercadorias até esse local.

Os termos mais frequentemente utilizados são: EXW (Ex Works); FOB (Free On Board); CIF (Cost, Insurance and Freight) e DDP (Delivery Duty Paid).


Os “Incoterms” e o Meio de Transporte Utilizado

O “Incoterm” mais apropriado em função do modo ou tipo de transporte utilizado aponta para as seguintes situações:
Qualquer modo de transporte:
Grupo E – EXW.
Grupo F – FCA.
Grupo C – CPT e CIP.
Grupo D – DAF; DDU e DDP.
Apenas para transporte marítimo e transporte por vias navegáveis interiores:
Grupo F – FAS e FOB.
Grupo C – CFR e CIF.
Grupo D – DES e DEQ.
Arbitragem da CCI

Finalmente, as partes contratantes que desejem recorrer à Arbitragem da CCI em caso de litígio devem específica e claramente acordar nesse sentido, incluindo uma cláusula alusiva ao respectivo contrato de compra e venda ou, caso não exista qualquer documento, na troca de correspondência que consubstancie o acordo de vontades.

De realçar que a simples inclusão, por referência, de um ou mais “Incoterms” num contrato ou na correspondência relacionada com ele não constitui, por si só, um acordo em recorrer à Arbitragem da CCI.

A CCI aconselha a inclusão no contrato de compra e venda de uma cláusula compromissória do seguinte teor: “Qualquer litígio emergente do presente contrato ou com ele relacionado será definitivamente decidido, de acordo com o Regulamento de Conciliação e Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional, por um ou mais árbitros nomeados nos termos desse Regulamento”.

Para informações adicionais sobre esta matéria os interessados podem contactar a Delegação Nacional Portuguesa da Câmara de Comércio Internacional, cujas coordenadas constam do fim do Guia.


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Sociedade Comercial



















Objecto comercial
Para que uma sociedade seja comercial, ela deverá ter “por objecto a prática de actos de comércio” (art. 1º/2 CSC). Assim, o primeiro elemento conceitual específico das sociedades comerciais consiste no objecto comercial. No que toca às sociedades comerciais, portanto, o elemento finalístico, também designado, por fim imediato ou objectivo da sociedade, tem uma conotação própria: ele deve ter carácter comercial.
O objecto da sociedade consiste nos actos ou actividades que, segundo a vontade dos sócios, ela deverá praticar e prosseguir. Por conseguinte, é o carácter comercial desses actos e actividades que atribui às sociedades o carácter de comerciantes (art. 13º/2 CCom).
Deverá tratar-se, pois, de actos de comércio objectivos (art. 2º, 1ª parte CCom) e de actividades qualificadas de comerciais pelo art. 230º CCom, ou por outras normas qualificadoras.

Forma comercial
Para que uma sociedade seja comercial é ainda necessário que revista forma comercial, comporta dois sentidos:
1) Primeiro, ela significa que a sociedade deverá revestir um dos tipos caracterizados e regulados na lei comercial;
2) Num outro sentido, ela exprime a obrigatoriedade de a sociedade respeitar, na sua constituição, os requisitos formais estabelecidos na lei comercial.
A primeira das acepções reporta-se ao princípio da tipicidade ou numerus clausus, que o legislador adoptou quanto às sociedades comerciais.
Ainda por motivos de ordem pública, o legislador admite um número muito restrito de tipos sociais. Estes distinguem-se, através de três características:
1) Responsabilidade dos sócios pela obrigação de entrada: trata-se de característica fundamental, pois identifica a responsabilidade dos sócios para com a sociedade no que toca à formação do património inicial desta;
2) Responsabilidade dos sócios pelas dívidas da sociedade: é outro aspecto de suma importância, pois por ele se fica a saber se os sócios são ou não responsáveis, perante os credores da sociedade pelas dívidas desta;
3) Modalidades de composição e titulação das participações na sociedade: trata-se de um aspecto que, embora secundário, reveste muitas vezes importância assinalável, pois permite caracterizar a natureza e a forma de cada parte do sócio na sociedade.

Princípio da tipicidade
As sociedades que tenham por objecto a prática de actos de comércio devem adoptar um dos tipos previstos no Código das Sociedades Comerciais (art. 1º/3). A esta obrigatoriedade de adopção de um dos tipos previstos na lei, a doutrina chama princípio da tipicidade das sociedades comerciais.
Este princípio constitui uma restrição ao princípio da autonomia privada, em especial na sua vertente de liberdade contratual. Ao invés do estatuído no art. 405º/1 CC, as partes não têm a faculdade de celebrar contratos de sociedade comercial diferentes dos previstos na lei.
O princípio da tipicidade só restringe, contudo uma das facetas da autonomia privada. As partes no contrato não podendo embora adoptar um tipo diferente dos previstos no Código das Sociedades Comerciais – o que traduz uma restrição à liberdade de fixação do conteúdo do contrato – já podem decidir livremente se contratam – liberdade de contratar em sentido estrito – assim como podem escolher também livremente com quem contratam – liberdade de escolha dos outros contraentes. O art. 1º/3 CSC deixa pois intacta a liberdade de contratar em sentido estrito e a liberdade de escolha da contraparte no contrato.
O princípio da tipicidade só abrange as sociedades que tenham por fonte um negócio jurídico – as sociedades criadas ope legis podem desviar-se dos tipos previstos no Código das Sociedades Comerciais, uma vez que tais sociedades provêm de instrumentos normativos de valor hierárquico idêntico ao do próprio Código das Sociedades Comerciais onde o princípio da tipicidade se estabelece.

Tipos de sociedades comerciais
Nos termos do art. 1º CSC, as sociedades que tenham por objecto o exercício de uma actividade comercial têm de adoptar um dos tipos previstos no Código das Sociedades Comerciais. Este prevê quatro tipos de sociedades comerciais:
a) Sociedades em nome colectivo: são as chamadas sociedades de responsabilidade ilimitada, por os sócios poderem responderem pessoalmente com todo o seu património pelas dívidas da sociedade, depois de esgotado o património desta (art. 175º/1 CSC).
b) Sociedades por quotas: são de longe, o tipo societário mais utilizado na prática por corresponder à estrutura típica da pequena e média empresa. A sua característica principal é a elasticidade do regime jurídico constituído por grande número de disposições supletivas, que podem ser afastadas pelos estatutos, ajustando a sociedade às necessidades concretas de cada empresa, nomeadamente aproximando-a das sociedades de pessoa dificultando ou mesmo impedindo a transmissão das quotas ou optando por um modelo mais próximo das sociedades de capitais com livre transmissibilidade das quotas.
c) Sociedades anónimas: são o tipo característico da empresa de maior dimensão. O seu capital mínimo é de 50 000€, e deverão ser pelo menos, cinco accionistas. Os accionistas respondem apenas pela realização das acções de que são titulares.
d) Sociedades em comandita: são um tipo misto em que existem sócios de responsabilidade ilimitada – os comanditados – e os sócios de responsabilidade limitada – os comanditários.


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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Retorno sobre o Investimento



















Em finanças, retorno sobre investimento (em inglês, return on investment ou ROI), também chamado taxa de retorno (em inglês, rate of return ou ROR), taxa de lucro ou simplesmente retorno, é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um investimento, e o montante de dinheiro investido.
O montante de dinheiro ganho ou perdido pode ser referido como juros, lucros ou prejuízos, ganhos ou perdas ou ainda rendimento líquido ou perdas líquidas. O dinheiro investido pode ser referido como activo, capital, principal ou custo básico do investimento.
O ROI é geralmente expresso como percentagem.
As concretizações das estratégias organizacionais de uma empresa, está dependente da gestão adequada de projectos, programas e portefólios. Nesse sentido, a responsabilidade financeira aumenta permanentemente e a sua mensuração é obrigatória. Embora hoje, o uso desta ferramenta de análise seja generalizado a todo o tipo de investimentos, o cálculo do ROI não é contudo uma “moda” recente. Já em 1920 a Harvard Business Review referia o ROI como a medida de análise essencial para conhecer o valor do resultado de investimento de capital. O seu conhecimento antecipado tem um impacto importante não só no seio da organização que gere o processo de investimento, como também junto de potenciais investidores. Para além da “venda” interna e externa do projecto, é fundamental para o seu acompanhamento dando de uma forma clara o impacto no negócio face às metas pré-definidas.
O cálculo do ROI possui diversas metodologias, algumas simples, outras nem tanto. Cada metodologia varia em função da finalidade ou do enfoque que se deseja dar ao resultado. A seguir estão algumas das mais conhecidas e facilmente encontradas em livros de Contabilidade, Economia e Finanças.
ROI=(Lucro Líquido÷Vendas)×(Vendas÷Total de activos)
Representa a relação entre o lucro e a gestão dos Stocks.
ROI=Lucro líquido÷Total de activos
Representa o retorno que o activo total empregado oferece.
Utilizado geralmente para determinar o retorno que uma empresa dá.
ROI=Lucro líquido÷Investimentos
Representa o retorno que determinado investimento oferece.
Geralmente é utilizado para determinar o retorno de investimentos isolados.
Invertendo-se a relação (ROI=Investimento÷Lucro Líquido), obtém-se o tempo necessário para se reaver o capital investido.
Há também a Rentabilidade do Activo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Activo Total Médio ou Taxa de Retorno sobre o Investimento Total
Taxa=[(Lucro Líquido do Exercício)/(Vendas Líquidas)]*[(Vendas Líquidas)/ATM]*100=[(Lucro Líquido do Exercício)/ATM]*100
ATM=Activo Total Médio=(Activo Inicial+Activo Final)/2


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Retorno sobre o Património














ROE é o acrónimo de Return On Equity (em português: Retorno sobre o Património).
A ROE é um indicador financeiro percentual que se refere à capacidade de uma empresa em agregar valor a ela mesma utilizando os seus próprios recursos. Isto é, o quanto ela consegue crescer usando nada além daquilo que ela já tem.
O ROE é frequentemente utilizado por investidores, accionistas, financeiras, e outras entidades para acompanhar o potencial e estabilidade de uma empresa.
Para se calcular o ROE, multiplica-se a margem líquida de uma empresa por seu giro de activos e pela sua alavancagem financeira:
ROE = (Lucro Liquido/Vendas) * (Vendas/Total de Activos) * (Total de Activos/Património Líquido) = (Lucro Líquido / Património Líquido)
É possível calcular também a rentabilidade do capital próprio inicial e médio, bastando colocar no denominador o património líquido (PL) inicial ou a média entre os PL inicial e final.


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domingo, 10 de janeiro de 2010

Marketing Multinível


Marketing multinível (MMN), também conhecido como marketing de rede, é um sistema de marketing caracterizado pela formação de uma rede de contactos através da indicação de novos associados, por parte dos antigos.

O marketing de rede é um sistema de distribuição, ou forma de marketing, que movimenta bens e/ou serviços do fabricante para o consumidor por meio de uma ‘rede’ de Profissionais de Vendas independentes.

É cada vez maior o número de companhias dispostas a confiar a distribuição de seus produtos e a atenção personalizada a seus clientes a terceiros especializados. O que reforça a ideia de o modelo de marketing de rede ser uma grande tendência em diversos segmentos de mercado.

O marketing multinível faz parte de um conjunto de canais por onde um fabricante pode fazer com que seus produtos cheguem ao seu consumidor. Além do marketing multinível, os outros canais que realizam esta tarefa são: vendas directas, indirectas e vendas por catálogos ou ordem postal.

O produto é comercializado através de estabelecimentos como farmácias, mercearias, mercados, etc. O MMN inclui todas as actividades envolvidas na venda de bens e serviços directamente aos consumidores finais para uso pessoal.

Vendas Directas: A venda directa é um sistema de comercialização de bens de consumo e serviços diferenciados, baseado no contacto pessoal, entre vendedores e compradores, fora de um estabelecimento comercial fixo . Este tipo de venda é muito comum quando se trata de cosméticos, perfumes, artigos para o lar e afins. Tácticas como vendas de porta-em-porta e reuniões em casa são bastante difundidas pelas vendas directas.

Vendas por catálogo: Como o próprio nome diz, as vendas são realizadas através de revistas e jornais enviados para o consumidor.
Marketing multinível: Este tipo de canal derivou das vendas directas. Porém, em essência, possui algumas diferenças. A fim de exemplificar o funcionamento do sistema, vamos supor uma ocasião onde o sistema de marketing multinível pode ser aplicado.

Os profissionais de vendas estão emocionados pela sua oferta de prémios e então você consegue uma boa quantidade de recomendações e novos empregados. Alguns são eficazes e outros nem tanto. Como recompensar os vendedores que recrutam os mais talentosos? E como treinar este novo pessoal?

Você decide basear a recompensa no desempenho e recompensa um vendedor que recruta um novo vendedor pagando uma comissão sobre o que este novo vendedor vende. Isto dá ao seu actualmente de vendedores um incentivo para encontrar bons profissionais e treiná-los tanto quanto possível sobre o seu negócio.

Você pode caminhar um passo adiante. Você permite que seus vendedores se tornem negócios independentes. Não existem mais empregados. Você vende a eles seu produto a um preço por atacado e permite que eles vendam a um preço de varejo maior. Eles concordam em seguir a política de sua empresa, mas são empreendimentos independentes. E você, como fabricante, tem um volume e força de vendas em constante expansão.


Assim como em outras estruturas empresariais, uma empresa de marketing multinível é composta por cargos e funções específicas em sua estrutura. Ou seja, cada cargo ou função fica responsável por cada etapa do processo. Este conjunto de responsabilidades sustenta a ampliação da rede, consequentemente, a inserção dos produtos comercializados em novos mercados sem deixar de suprir as necessidades dos antigos clientes e distribuidores. Basicamente, os sectores, cargos e suas respectivas funções são:

Presidente e CEO - Possui responsabilidade total sobre as funções da empresa.
Vendas - Responsabilidade sobre os recrutamentos, treinadores, desenvolvimento e motivação da força de vendas dos distribuidores independentes. O executivo de vendas também é responsável por desenvolver e promover o negócio como um produto, incluindo design e actualização dos materiais do kit de vendas inicial (kit de patrocínio).

Marketing - Este sector se encarrega da selecção e manutenção da linha de produto apropriada para que a organização de vendas (distribuidores) possa vender. Factores como preço, promoção, relações públicas, comunicações de marketing e, posicionamento, também são responsabilidades inerentes ao sector de marketing, assim como o sucesso de lançamento dos produtos, pesquisas de marketing e análises competitivas.

Operações: - O sector de operações dá suporte às etapas de produção, compras, distribuição, embarque de mercadorias e controle de inventários.
Suporte Administrativo e Financeiro - Algumas funções como gestor de informações, jurídico, recursos humanos, planeamento financeiro e contabilidade são as responsabilidades do sector.

Desenvolvimento de Produto - O desenvolvimento de produto deve representar uma acção entre representantes de vendas, marketing, operações e financeiro. Essa acção conjunta dos sectores forma um grupo de Desenvolvimento de Produto. A criação e desenvolvimento de um novo produto dependem da exigência do mercado. Esse desenvolvimento deve visar o aumento de pedidos e/ou estímulo para recrutamento de novos distribuidores.

Departamento de Suporte - Este departamento deve assegurar a interacção entre os distribuidores ou representantes. A importância da ênfase da tecnologia nesse processo é essencial, pois além de transmitir segurança e rapidez no contacto com a empresa e os outros sectores, transmite-lhes a certeza de estar trabalhando com uma empresa que se preocupa em atingir excelência.

O Maior apoio que se deve dar ao Profissional de Vendas é o reconhecimento...

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Customer Relationship Management (CRM)


Customer Relationship Management (CRM) é uma expressão em inglês que pode ser traduzida para a língua portuguesa como Gestão de Relacionamento com o Cliente (Gestão de Relação com o Cliente, em Portugal). Foi criada para definir toda uma classe de ferramentas que automatizam as funções de contacto com o cliente, essas ferramentas compreendem sistemas informatizados e fundamentalmente uma mudança de atitude corporativa, que objetiva ajudar as companhias a criar e manter um bom relacionamento com seus clientes armazenando e inter-relacionando de forma inteligente, informações sobre suas actividades e interacções com a empresa.

O Customer Relationship Management é uma abordagem que coloca o cliente no centro do desenho dos processos do negócio, sendo desenhado para perceber e antecipar as necessidades dos clientes actuais e potenciais, de forma a procurar supri-las da melhor forma. Trata-se, sem dúvida, de uma estratégia de negócio, em primeira linha, que posteriormente se consubstancia em soluções tecnológicas. É assim um sistema integrado de gestão com foco no cliente, constituído por um conjunto de procedimentos/processos organizados e integrados num modelo de gestão de negócios. O software que auxilia e apoia esta gestão é normalmente denominado sistema de CRM.
Os processos de gestão que assentam em CRMs estão, sem dúvida, na linha da frente em termos estratégicos não apenas em termos de marketing, mas também, a médio prazo, ao nível económico-financeiro. Com efeito, empresas que conhecem profundamente os seus clientes, o que precisam, em que o perfil de consumidor se enquadra, conseguem criar respostas personalizadas, antecipando as suas vontades e respondendo de forma precisa aos seus desejos atuais.
A tecnologia responderá apenas à estratégia da empresa a este nível, auxiliando na captura de dados acerca do cliente e fontes externas e na consolidação de uma data warehouse central, de modo a tornar a estratégia global de CRM mais inteligente. Adicionalmente, integra o marketing e as tecnologias de informação já existentes, de forma a dotar a empresa de meios eficazes e integrados de atender, reconhecendo e cuidando do cliente em tempo real. As aplicações de CRM transformam os dados recolhidos em informação que, quando disseminada permite a identificação do cliente e a compreensão do seu perfil.
As plataformas de CRM alicerçam-se em processos centrados no cliente, disseminados por toda a organização. Verifica-se uma utilização exaustiva de informação relacionada com o cliente, integrando as áreas de marketing, vendas e serviços, verificando-se a criação de valor para o cliente. Antes de implementar, importa perceber qual o modelo de relacionamento com o cliente que a empresa pretende adotar, sendo necessário, várias vezes, redesenhar os processos de atendimento. Aqui importa perceber dimensões como:
Como será feita a abordagem ao cliente?
Que procedimentos ou eventos devem ser gerados?
Qual o plano de comunicação a adotar?
De forma a responder a estes desafios, procede-se ao levantamento rigoroso dos processos existentes e sua documentação, de montante a jusante, podendo ser necessário redesenhar ou levar apenas a um reenquadramento dos mesmos e eventualmente a adição de mais-valias, pelo facto de passar a existir suporte de tecnologia de informação orientada para o cliente.
A partir daqui é seleccionada a solução de informação e consequente implementação. A selecção da solução de informação é baseada nas fases anteriores, sendo validadas as características das soluções disponíveis, determinada pelo modelo de relacionamento a seguir no futuro.
Ao nível da implementação do sistema, os passos passam por configurar o modelo de relacionamento na tecnologia adquirida e implementar a estratégia de relacionamento com o cliente, incluindo um conjunto de ferramentas de apoio, como telemarketing, canais virtuais de relacionamento, terminais de ponto de venda. Importa nesta altura ter em conta os aspectos que contribuem para o sucesso desta fase:
Foco nos processos, não na tecnologia. As TIC são apenas um meio para alcançar os objectivos;
Envolvimento, comprometimento e acompanhamento da gestão de topo;
Selecção da tecnologia de acordo com o negócio;
A Tecnologia deve preencher necessidades específicas do negócio;
Perceber como as funcionalidades são realizadas e compreender a arquitectura global do sistema;
Apoio e formação aos utilizadores;
Competência multidisciplinar da equipa de projecto;
Estabelecimento de etapas e prioridades;
Consistência da integração do sistema.
Em termos tecnológicos a plataforma apresenta as seguintes características:
Vendas – SFA - Sales Force Automation: Prospecção, previsões; Modo off-line, sincronização no sistema;
Serviço ao cliente - Registo e acompanhamento de questões, problemas, reclamações, sugestões, pedidos de informação; Acompanhamento dos assuntos, agendamento, gestão do conhecimento;
Marketing - Data warehouse e data mining facilitam análise, permitindo descobrir relações não antecipadas e padrões de consumo e comportamento. São, como referido, identificados perfis de consumo, auxiliando na tomada de decisão;
Coerência e interoperacionalidade - Base de dados de clientes e eventos de negócio que todas as aplicações da plataforma utilizam e mantêm actualizada. O sistema de workflow que permite o fluir dos processos dentro e entre módulos;
Melhor gestão dos recursos existentes - Através do seu uso poupa-se em tempo de recursos humanos e de máquinas que até então estariam a ser utilizados para processamento de dados manual e automaticamente. E ainda na passagem de informação que deixa de ser necessária visto estar constantemente disponível e actualizada.
Através destes sistemas são passíveis de observação os seguintes processos:
Planejamento - Verifica-se um plano de actividades rigoroso, com identificação de todos os pontos críticos de relacionamento e a estrutura do fluxo de trabalho; há um levantamento de pontos de automação.
Marketing relacional - Identificar, segmentar, interagir, configurar através de programas de fidelização, com identificação clara e construção de perfis do consumidor.
Produtos e serviços de extrema qualidade que a concorrência a nível global obriga. Com efeito, a tolerância ao erro, à falta de qualidade e à ineficiência é cada vez menor, verificando-se uma ênfase na gestão do conhecimento.
Solução de eCRM, onde são automatizadas tarefas rotineiras, estruturação do relacionamento com o cliente, processamento da informação transaccional, entre outras.
Portal de e-commerce atractivo, bem estruturado e eficiente promove a divulgação dos produtos e serviços e a obtenção e partilha de informação. É um excelente meio para a realização de sondagens e estatísticas – sondagens de consumo e estudos de mercado. Este portal quando atractivo e eficiente promove as transacções comerciais, deve ter boa capacidade de processamento de informação, ser Intuitivo e fácil de navegar. Adicionalmente, deve ser permanentemente actualizado, seguro, com políticas de privacidade e confidencialidade bem visíveis.
Acrescentar valor ao relacionamento - conhecimento obtido deve orientar o relacionamento. Assim quem compra deve receber exactamente o que deseja comprar e a informação que realmente lhe interessa.
Integração de outros canais de comunicação - telefone, fax, contacto pessoal, carta, etc. Os dados recolhidos por este meio devem ser inseridos numa base de dados global.
Detecção de Oportunidades de Negócio - através da análise dos dados levando assim ao reconhecimento de padrões de comportamento económico e de relacionamento, o que por sua vez poderá sugerir eventuais formas de criar novos negócios.
O seu objetivo principal é auxiliar as organizações a angariar e fidelizar clientes ou prospectos, fidelizar clientes atuais na busca de atingir a sua satisfação total, através do melhor entendimento das suas necessidades e expectativas e formação de uma visão global dos ambientes de marketing.
O CRM abrange, na generalidade, três grandes áreas:
Automatização da gestão de marketing
Automatização da gestão comercial, dos canais e da força de vendas
Gestão dos serviços ao cliente
Os processos e sistemas de gestão de relacionamento com o cliente permitem que se tenha controle e conhecimento das informações sobre os clientes de maneira integrada, principalmente através do acompanhamento e registro de todas as interações com o cliente, que podem ser consultadas e comunicadas a diversas partes da empresa que necessitem desta informação para guiar as tomadas de decisões.
Uma das atividades da Gestão do Relacionamento com o cliente implica registrar os contactos por si realizados, de forma centralizada. Os registros não dependem do canal de comunicação que o cliente utilizou (voz, fax, e-mail, chat, SMS, MMS etc) e servem para que se tenham informações úteis e catalogáveis sobre os clientes. Qualquer informação relevante para as tomadas de decisões podem ser registradas, analisadas periodicamente, de forma a produzir relatórios de gestão.
CRM Operacional: visa à criação de canais de relacionamento com o cliente.
CRM Analítico: visa a obter uma visão consistente do cliente, usando os dados recolhidos pelo CRM operacional para obter conhecimento que permita optimizar e gerar negócios.
CRM Colaborativo: foca na obtenção do valor do cliente através de colaboração inteligente, baseada em conhecimento.

Como recrutar na Nova Economia


Numa era em que o capital humano é apregoado como a principal vantagem competitiva do sucesso empresarial na Nova Economia, o processo de recrutamento e selecção da força de trabalho ganhou uma nova importância estratégica na gestão das organizações, embora em muitas empresas portuguesas ainda seja um factor negligenciado.

E esta necessidade é tanto mais significativa quando o mercado de trabalho enfrenta uma escassez de recursos humanos qualificados para a Nova Economia, a saber, nas áreas de sistemas de informação, multimédia e produção de conteúdos.

Os números são bem reveladores de um mercado de emprego à beira da rotura. De acordo com as estatísticas da Comissão Europeia, faltam cerca de 1,5 milhões de profissionais em tecnologias de informação (TI) no mercado de trabalho do Velho Continente.

Em Portugal, esta situação ainda é mais grave, dada a fraca qualificação da mão-de-obra nacional: 76% da população activa possui até seis anos de escolaridade e somente 6% detém formação de nível superior.

Com o mercado de trabalho completamente "estrangulado" e com o poder de escolha nas mãos dos candidatos, as empresas, nomeadamente as grandes, não hesitam em recorrer às novas armas de captação dos melhores profissionais da Nova Economia: o recrutamento electrónico, os protocolos com as universidades e a caça de talentos.


Glossário

Recrutamento - processo que decorre entre a decisão de preencher um cargo vago e o apuramento dos candidatos que preenchem o perfil da função e reúnem condições para ingressar na empresa.

Selecção - processo de escolha entre os finalistas da fase de recrutamento e de tomada de decisão.

Recrutamento interno - preenchimento da vaga por um empregado que ocupa outra função, mas que já faz parte da empresa. Muitas vezes é obrigatório recorrer prioritariamente a esta forma de recrutamento, designadamente por imposição da contratação colectiva do sector de actividade. A grande vantagem desta forma de recrutamento é permitir desenvolver as pessoas que já estão na empresa e dar-lhes perspectivas de carreira.

Recrutamento externo - identificação, no mercado, de candidatos com perfil para preencher a vaga existente.

Recrutamento electrónico/"e-recrutamento" - processo de recrutamento realizado por via electrónica, através da Internet e da Web.

Recruitement-to-Recruiters (R2R) - empresas que prestam serviços de apoio a recrutadores, numa lógica semelhante do "business-to-business" (B2B). O mais comum é o processo de triagem telefónica dos candidatos. O empregador publica o anúncio, com indicação de um número de telefone, e as chamadas são encaminhadas para uma empresa especializada em recrutamento, que realiza a triagem mediante uma série de perguntas pré-definidas. A triagem é realizada logo nesse momento. Caso a pessoa se adeqúe ao perfil pré-definido, é de imediato marcada uma entrevista. O empregador cobre os custos do serviço e das chamadas recebidas e efectuadas. Indicado para grandes recrutamentos.

"E-recruiting" - Mais uma modalidade de R2R. É o último grito do "e-recrutamento" nos Estados Unidos. Conjunto de ferramentas digitais que permitem recrutar e realizar a triagem de candidatos "on-line", as quais incluem motores de busca com perfis pré-configurados. Através do preenchimento de um questionário na Web, é realizada a primeira triagem. O candidato só passa para a rede de base de dados do empregador se preencher um certo conjunto de requisitos, desde a localização geográfica até uma determinada competência. Depois da entrevista, ainda se poderá recorrer a uma avaliação electrónica das competências. Processo indicado para recrutamento e selecção de profissionais em que as competências técnicas são as mais relevantes no perfil.

Paperless recruitement - processo de recrutamento totalmente digitalizado, sem recurso ao suporte de papel.

Lean recruitement - fórmulas simplificadas de recrutar.

"Headhunters"/Caçadores de cabeças ou talentos/"Executive search" - empresas e consultores especializados no recrutamento e selecção de candidatos para lugares de gestão de topo e intermédia. Estes consultores conseguem aceder aos candidatos certos - por exemplo, gestores de topo que têm sucesso no cargo que presentemente ocupam - pois, regra geral, têm com eles um relacionamento cimentado ao longo de anos e de anteriores passos da carreira, que lhes permite discutir com os mesmos alternativas de carreira e a oportunidade que, em concreto, têm entre mãos. Dada a escassez de profissionais em TI, é uma técnica que também já abrange este segmento da força de trabalho.

Coaching Sistémico


Também conhecido por Constelações Organizacionais, consiste numa analise do seu sistema de negócio ou organização de forma a encontrar pontos de alavancagem para uma mudança construtiva para o sistema, nos locais/zonas onde a poderá fazer de forma sustentada, com o menor esforço.

Sem o Coaching Sistémico, corre o risco de efectuar alterações menores e sem impacto significativo, enquanto a performance o seu negócio continua a cair.

Sintomas comuns

Procedimentos de que todos se queixam mas ninguém faz nada para os alterar.
Sistemas paralelos: O modo como as coisas são feitas e o modo como as coisas deveriam ser feitas (procedimentos).
Um problema que continuamente resolve, mas que está sempre a aparecer.
Problemas de comunicação entre departamentos e/ou entre pessoas chave.
Grandes diferenças de facturação de um ano para o outro.
Tempo dos gestores gasto em muitas urgências mas sem grande importância para a sua função.
Se possui alguns destes sintomas, então deverá recorrer ao Coaching Sistémico, que poderá ser comparável a uma fotografia dinâmica do sistema, que mostra como o sistema está a ser produzido e o que fazer com ele.

Áreas de aplicação

Numa organização

Definição de estratégia para a organização,
Verificação da coerência da estrutura de uma organização ou empresa,
Preparação de negociações,
Integração após fusão ou aquisição, de uma organização ou empresa,
Gestão de Projectos,
Estudo de marcas e produtos,
Empresas familiares,
Testar projectos ou constituições de novas empresas,
Diagnóstico do funcionamento da empresa,
Gestão de conflitos na organização,
Analisa o processo de decisão em todas as áreas de negócio,
Método de investigação em estruturas organizacionais disfuncionais,
Ver a interacção dos diferentes departamentos de uma empresa,
Ver os efeitos sistémicos da empresa,
Testar a eficácia de importantes passos ou mudanças numa organização,
Testar diferentes possibilidades a “frio”,
Ferramenta de supervisão do trabalho de consultoria numa empresa, focalizando o consultor para que possa lidar com o pedido da empresa.


Individualmente

Ficar ou sair da empresa,
Decisões,
Trabalhar por conta própria ou por conta de outrem,
Responder a questões pessoais: “Devo ficar ou devo ir embora?”,
Clarificar a sua posição na organização / empresa,
Conflitos,
Encontrar um bom lugar na empresa,
Supervisão,
Clarificar objectivos,
Encontrar equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal.